Uma das principais novidades com a chegada de Rise of the Tomb Raider no PlayStation 4 é a possibilidade de experimentar o game em realidade virtual, por meio doPlayStation 4.

Durante uma visita à sede da Square Enix para conferir a versão de PS4 e o DLC “Blood Ties”, tivemos a oportunidade de testar uma versão do game com o óculos de realidade virtual da Sony. O segmento presente na demo era o mesmo da DLC: a mansão Croft, na qual Lara precisa encontrar segredos de seus pais que impeçam o tio da heroína, Atlas DeMornay, de obter legalmente a propriedade da família.

A experiência utilizava o óculos e o DualShock 4 em uma versão que a Crystal Dynamics chamava de “modo conforto”, que, à semelhança de Batman Arkham VR, permite que você “teleporte” Lara escolhendo uma posição com os analógicos direitos. Também era possível andar pelo cenário, mas apenas por alguns metros, tanto pela limitação da distância do cabo do PlayStation VR, quanto por grades que apareciam no cenário. Por conta disso, também era possível girar o ângulo de sua visão com o R1 ou o L1.

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De acordo com Rich Briggs, diretor de marca Tomb Raider no estúdio, a versão final deixará que você se movimente utilizando o analógico, como se estivesse jogando em terceira pessoa. Esse tipo de locomoção, na qual a personagem se mexe e a pessoa de verdade não, pode dar náuseas ao jogador e, por isso, foi criado o modo conforto.

Ainda que fosse incrível poder andar pelo mesmo cenário que eu tinha explorado na versão em terceira pessoa do jogo cinco minutos antes, a locomoção era travada e o teleporte me encorajava pouco a “entrar” na brincadeira de andar livremente pelos ambientes. A locomoção travada pelos teleportes e a comodidade (e velocidade) de girar o ângulo com os botões me desencorajou a movimentar-me na vida real para achar as coisas.

As animações e possibilidades no cenário também eram bem diferentes da versão em terceira pessoa. Locomoções na vertical, como subidas de escada e pulos, não existiam. Quando joguei a versão tradicional, era preciso subir uma escada para chegar ao nível mais alto da biblioteca da mansão. No VR, esta mesma escada apenas fazia Lara teleportar-se para o topo. Outras interações como a abertura de portas e passagens secretas também era bem simplificada.

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A experiência em realidade virtual de Rise of the Tomb Raider no PlayStation VR é para ser encarada mais como um teste do que um título final para o periférico. Talvez ela fique mais interessante ao se jogar sentado e com a movimentação no analógico, mas, por enquanto, suas possibilidades de movimentação travadas servem mais para matar a curiosidade da tecnologia do que para prover uma experiência completa da exploradora em realidade virtual.