Segundo o Sydney Morning Herald, George Miller está processando a Warner por ganhos não recebidos de Mad Max: Estrada da Fúria.
O juiz David Hammerschlag explica que o contrato do filme incluía um bônus de US$ 7 milhões para Miller e sua produtora, caso o longa não tivesse o custo líquido maior do que US$ 157 milhões, excluindo alguns valores do cálculo. Outro ponto afirma que caso a Warner quisesse encontrar mais um financiador, ofereceria a chance primeiro para a produtora do diretor, a Kennedy Miller Mitchell.
No processo, a Warner diz que Mad Max ultrapassou o valor colocado em contrato e Miller não nega a informação, mas afirma que isso é culpa da própria Warner, que tomou decisões que alteraram o filme e causaram atraso na produção. A produtora afirma que, por conta disso, esses valores não deveriam ser contabilizados no custo líquido.
Outra alegação da produtora é que a Warner fechou um acordo de financiamento com a RatPac Entertainment, de James Parker e Brett Ratner, quebrando a parte do acordo que diz que o financiamento seria oferecido primeiro para a Kennedy Miller Mitchell.
Em comunicado, a produtora de Miller afirmou estar desapontada que “depois de tanto trabalho duro e sucesso do filme, o estúdio falhou em cumprir suas obrigações (...). Nós preferimos fazer filmes com a Warner do que entrar em uma disputa com eles, mas, depois de mais de um ano, não conseguimos alcançar uma resolução satisfatória e tivemos que recorrer a uma ação judicial para resolver as coisas”.
A Warner afirmou em comunicado que discorda das alegações e vai se “defender vigorosamente contra as acusações”.
Mad Max: Estrada da Fúria chegou aos cinemas em 2015.